Cuidados com gás de cozinha garantem um lar mais seguro
Alguns cuidados básicos podem evitar os acidentes com botijões de gás. De acordo com as recomendações do Corpo de Bombeiros, é preciso manter o ambiente ventilado, fechar o registro após a utilização e deixar o botijão distante 1,5 metro de ralos, cisternas e tampas de esgoto. Eles também deverão ficar em um local de alvenaria coberto, com proteções laterais e porta de chapa metálica frontal. A instituição ressalta ainda que não se deve adquirir o produto de empresas não credenciadas, nem com o lacre rompido ou amassado. Para verificar se há vazamento, deve-se usar uma esponja com sabão sobre a conexão entre o botijão e a mangueira. Caso bolhas sejam formadas, o gás está vazando e a ligação deverá ser refeita. Persistindo o problema, deve-se procurar o fornecedor para efetuar a troca do produto.
Quando o gás for canalizado, a Companhia Distribuidora do Rio de Janeiro (CEG), recomenda que a conexão do fogão à instalação seja de tubo flexível metálico e não tenha contato com superfícies quentes, cabos elétricos e materiais inflamáveis ou corrosivos. A CEG aconselha também que uma empresa especializada vistorie as instalações de forma periódica.
Atenção para disjuntores evita acidentes e incêndios
Se o disjuntor desarmar, muita atenção antes de religá-lo. O dispositivo impede o fluxo de energia quando há sobrecarga, protegendo o circuito elétrico de curtos-circuitos e, consequentemente, incêndios. O professor do Programa de Energia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edson Watanabe, orienta como agir. “Primeiramente, deve-se tentar descobrir porque ele atuou. Se houve sobrecarga quando se ligou uma máquina, por exemplo. Se o disjuntor estiver na temperatura ambiente ou pouco acima, pode-se tentar religá-lo, mas é necessário ficar alerta para o funcionamento da rede elétrica. Se estiver muito quente, é preciso chamar um técnico”, explica. Para evitar problemas nos circuitos, Watanabe sugere a visita regular de um eletricista. “É interessante que um técnico dê uma olhada no circuito de tempos em tempos para verificar se está havendo sobrecarga ou mau contato em algum ponto”.
Redes de proteção previnem quedas e afogamentos de crianças e adolescentes
Atenção redobrada não basta para prevenir quedas e afogamentos de crianças e adolescentes. Adotar medidas que reduzam a incidência desses acidentes é fundamental. Uma boa sugestão é instalar redes de proteção em janelas, varandas, mezaninos e piscinas. Segundo o Ministério da Saúde, em 2004, somente no Rio de Janeiro, 990 crianças de até 14 anos morreram em decorrência de afogamentos e 209 foram vítimas fatais de quedas. Em 2003, cerca de 80 mil crianças foram hospitalizadas em consequência de quedas. “Todas as casas com crianças devem ter redes de proteção em janelas, varandas e até em basculantes, pois as quedas podem ser fatais e causar sequelas permanentes”, recomenda Fabiana Kuriki, coordenadora da organização não-governamental Criança Segura, que ajuda a prevenir acidentes na infância.
