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Cuide da saúde e previna-se contra a obesidade

A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais. É uma doença crônica que envolve fatores comportamentais, ambientais, culturais, sociais, psicológicos, metabólicos e genéticos. Caracteriza-se pelo acúmulo de gordura corporal resultante do excesso de consumo de calorias e/ou da inatividade física (WHO, 1995; BRASIL, 2004). O diagnóstico de obesidade em adultos é feito a partir do Índice de Massa Corporal (IMC), que é obtido a partir da divisão do peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros (kg/m²).

A despeito dos fatores genéticos, das desordens endócrinas e dos distúrbios psicológicos, cabe destacar a importância dos fatores ambientais e do estilo de vida na determinação do balanço energético positivo, tais como hábitos alimentares inadequados e sedentarismo, favorecendo o surgimento da obesidade.

O excesso de peso e a obesidade estão se transformando em uma grande epidemia mundial. No Brasil, segundo dados do IBGE, aproximadamente 10% da população (17 milhões de pessoas) é obesa e 49% estão com excesso de peso. A tendência é mais acentuada entre as mulheres do que entre os homens. Esse fenômeno continua ocorrendo e é mais acentuado nos segmentos de menor poder econômico.

As causas consistem em um modelo de comportamento que pode ser resumido em: sedentarismo e comida em excesso. Estamos vivendo na era da globalização, de um modo de vida baseado na inatividade física diante das telas da TV e do computador, de uma vida moderna voltada para ações que demandam o mínimo esforço possível – transportes motorizados, escadas rolantes e controles remotos que ligam e desligam eletrodomésticos – e no consumo desenfreado de alimentos industrializados, cada vez mais gordurosos e açucarados, além de uma progressiva substituição da culinária tradicional pelo fast-food.

O processo de emagrecimento exige uma reestruturação não apenas dos hábitos alimentares, mas também do estilo de vida. Contrariando o desejo de muitos que gostariam que as mudanças fossem imediatas, estas geralmente se dão de forma gradual. Embora possam ser utilizados medicamentos, dietas de valor calórico baixo e, às vezes, cirurgia nos casos mais graves, o sucesso, em longo prazo, no controle da doença depende da mudança de estilo de vida: dieta alimentar equilibrada (dietas muito restritivas e artificiais não são sustentáveis), atividade física regular e modificação comportamental, além de outros fatores como apoio social e familiar.

A obesidade é uma doença crônica que tende a recorrer, e, por esse motivo, pessoas obesas devem ter acompanhamento de profissionais de saúde por período prolongado.

FONTE: Bradesco Saúde

Bom sono é sinal de saúde e qualidade de vida

Bom sono é sinal de saúde e qualidade de vida

É pela a noite acontecem processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio do organismo

Manter a saúde em dia exige cuidados com o corpo e a mente, por meio da adoção de uma alimentação balanceada, da prática regular de exercícios físicos e de um sono de qualidade. Ao contrário do que se imagina, dormir representa muito mais do que descansar das atividades do dia-a-dia. Um sono adequado é sinônimo de qualidade de vida.

Segundo a Consultora do Sono, Renata Federighi, enquanto dormimos acontece uma série de processos metabólicos que, se alterados, pode afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio ou longo prazo, com sintomas que abrangem desde dores no corpo até o risco do desenvolvimento de problemas mais sérios como, diabetes, doenças cardiovasculares ou gastrointestinais, perda crônica da memória, dentre outros. “É durante a noite que acontece a troca e regeneração celulares, com a liberação do Hormônio do Crescimento (GH), que ocorre principalmente nas fases mais profundas do sono. Além do GH, o sono reequilibra o organismo produzindo, também, a serotonina, hormônio responsável pela sensação de prazer, e também impede a acumulação de cortisol, melhorando o humor e a boa disposição”, ressalta.

Mas, o que fazer para atingir um repouso adequado? Renata explica que não há muitos segredos. “O primeiro passo é reavaliar alguns hábitos, dentre eles, a postura correta ao dormir, a adoção do travesseiro certo para cada biótipo, a escolha de um ambiente arejado e com pouca iluminação, fazer refeições leves e equilibradas antes de dormir, e realizar movimentos de alongamento tranquilos antes de ir para a cama”, destaca.

No entanto, se ainda assim as noites de descanso não estão sendo tranquilas, o problema pode estar relacionado a algum distúrbio do sono, sendo indispensável que se busque ajuda médica. “Dificuldade de adormecer ou de permanecer adormecido, dormir em momentos inapropriados ou ter comportamentos anormais durante o sono, precisam ser avaliados, diagnosticados e tratados por um especialista. Procure ajuda e não deixe que esses problemas interfiram na sua vida, no seu dia-a-dia e, sobretudo, na sua saúde”, alerta Renata.

Fonte: Ormnews
Foto: Reprodução internet